"Dizem que avistada a partir de escassos quilómetros, já não se sabe onde começam e acabam os países, que tudo são apenas montanhas, rios, planícies, mares, ocultados por nuvens que se deslocam em forma de farrapos e massas circulares. Isto é, ainda não se saiu da atmosfera, e já a Terra deixa de ser política, passa a ser apenas o que é - um planeta, uma realidade geográfica. Dizem que é esse sentimento de coisa única que nos faz sentir que somos uma só humanidade, a última face da humanidade, tão transitória como foi a que nos precedeu e como será aquela que estará para vir (...) - do depoimento de Lídia Jorge, hoje arquivado neste blogue.
- "Dizem que, uma vez regressados, aqueles que a vêem do espaço não entendem mais por que nos espadeiramos uns aos outros. Eu quereria experimentar tudo isso, olhando a Terra de longe, como se estivesse a passear num jardim feito de coisa nenhuma, e de repente, sentisse que ali estava a minha morada." - ler na íntegra → AQUI
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