"A um ícone não se lhe descobrem feições, apenas se lhe acrescentam flores. Mas no caso de Eça o seu corpo ainda não é de mármore. Vislumbro-o atravessando a Terra, mudando de vapor para vapor e de carruagem para carruagem, apertado de dores de estômago e rindo do mundo como ninguém, até àquele dia de Verão em que regressou da Suíça para se esconder em Paris, definitivamente. Aliás, é em Paris que melhor o vejo" - do texto de Lídia Jorge inserido na coletânea "Retratos de Eça de Queirós".
- "O esquema representa um projecto estranho", ler texto na íntegra → aqui
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