"Lembro-me do que aconteceu. A sala do Auditório Municipal estava repleta, naquele ponto em que a presença de tantos intimida, e no entanto, quem falou, falou do seu medo e da forma como ele age sobre a descoberta, como se ali não estivesse ninguém mais do que um só destinatário. O silêncio escorria das paredes. De todas as intervenções, recordo em especial o texto lido por Tabajara Ruas sobre a descoberta da vida duma mulher louca, encarcerada, e sobre o modo de como esse encontro com o mistério mudou a sua vida de rapaz" - do depoimento que hoje entrou neste blogue sobre as Correntes d'Escritas, na Póvoa do Varzim.
- "Sob o efeito da surpresa, só pensava no Eça, nascido na Póvoa, e sem nenhum prémio ao longo de toda a vida, e acho que disse isso mesmo, e que pedi desculpa ao Eça pelos seus contemporâneos que não o viram como deveriam ter visto, e por nós mesmos, cujo orgulho e cuja timidez nos põe calados", ler na íntegra este depoimento → AQUI
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