"(...) as duas humanidades, na totalidade, são as duas mães da Humanidade, e elas não se afirmam nem se salvam se não estiverem em conjunto. Sabemos que quanto mais pobres, mais teocráticas, mais ditatoriais forem as sociedades, mais subalterno será o seu papel. Por isso mesmo, as mulheres portuguesas que pela História ficaram durante tanto tempo dependentes das sombras e das metáforas para dizerem eu existo, poderão vir a ser importantes, na aproximação, encontro e diálogo entre culturas e modos de vida diferentes. As mulheres portuguesas, para quem todo um passado baço e submisso ainda é tão presente, por irrecusável dever de semelhança, poderão lutar pelos Direitos das Mulheres, como parte integrante e inseparável, dos mais elementares Direitos Humanos." - do depoimento de Lídia Jorge para o álbum fotográfico "Mulheres Portuguesas" de Gonçalo Cunha de Sá , depoimento que deu entrada neste blogue.
- Mulheres Portuguesas, ler na íntegra → aqui
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