Sangue vermelho
Em Portugal, não mora nenhum rei.
O nosso sangue azul corre na constituição
Na noite da eleição, e na força que tem
A lei.
De resto, no coração dos portugueses
Todo o sangue é vermelho. E o progresso
Quando vier, há-de ser fruto de sua espuma
E seu conselho.
Lídia Jorge *
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* Publicado no álbum "Retratos da República",
de Veríssimo Dias e Ricardo Faria Paulino (agosto de 2010)
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