"Tenho dificuldade em definir o que seja cinema puro, e no entanto, quando ouço falar do conceito, associo-lhe de imediato três nomes – Akira Kurosawa, Andrei Tarkovsky e Manoel de Oliveira. Reconheço-lhes por igual a mesma capacidade de transmitir uma personalidade criadora, a mesma intensidade dramática com lógica de palco, e a mesma demanda ontológica através da narrativa literária" (...) "O homem que se senta junto de nós, e fala da sua arte com a forma notável como o faz, é apenas um miúdo de “Aniki-Bóbó” que cresceu demasiado e está produzindo com a velocidade própria dos grandes criadores" - do texto de Lídia Jorge incluído num livro de homenagem a Manoel de Oliveira.
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