"Ou seja - Abrir os seus livros é ir ao encontro de figuras que parecem sair do interior da Terra, ou criaturas aéreas que de súbito pousam no nosso espaço, vagueando à nossa volta de propósito para nos mostrarem um desígnio de entendimento que falta – São figuras proféticas, amantes, loucos, pacientes, pobres condenados, pedintes, prostitutas, médicos em prova consigo mesmos, escritores suspensos no tempo, criaturas que parecendo num primeiro momento não ser deste mundo, em breve nelas reconhecemos o rosto dos vários indivíduos que nos habitam em silêncio, a ponto de toda essa corporação de alienígenas se transformar em seres e vozes familiares. Essa é a principal proeza dos livros de Gonçalo M. Tavares (...) " - da apresentação de Gonçalo M. Tavares por Lídia Jorge, no Centre National du Livre, Paris, que hoje deu entrada neste arquivo.
- " (...) a criação de um fascínio em torno de destinos inventados para ilustrar o nosso confronto com os limites do ser, em que a busca da grande dissenção, que é a presença do Mal, se confunde com a descrição da dor, ou do medo, ou da indiferença, ou da arbitrariedade" - ler na íntegra → AQUI
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